Matemática do Amor
Traçarei uma perpendicular em tua boca
Para que o sabor frenético de minha saliva na diagonal
Possa consumar um beijo de teor sensual
E temperar os ingredientes de tua voz rouca.
No paralelismo que há no aconchego dos lábios
Em tangente de amor transformar-te-ei em secante
Para que tua sede de amar seja para mim eterna constante
E possamos desfrutar do carinho infinito em pontos vários.
Nos extremos angulares da vida abraço-te na bissetriz
E do calor de teu corpo recebo luz de todos os raios,
Perambulo em círculos concêntricos e então simplesmente desmaio
Na ansiedade de afogar-te em mim como sempre eu quis.
Na multiplicação nossos valores geométricos semeiam no asfalto
E nosso amor germina nas derivadas e integrais do ponto mais alto!
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