Teus olhos

A demência que me invade a alma

não é coisa da razão, do pensamento.

Pois se fosse eu com toda a calma

já teria abreviado este sofrimento.

O morrer que antevejo de repente,

não é morte!

É apenas o ato de renascer

e renascer sempre.

E o amor que eu relembro na saudade,

não há maldades

é simplesmente a vontade de amar, todos os momentos.

Pois se o amor se faz presente

por mais que sofra, por mais que chore,

a alegria sempre

impera.

Pois melhor que a chegada

é o caminho de uma jornada

é ver querida,

a rosa plantada na terra sem vida,

nascer,

e renascer a cada poesia

E a voz que ecoa tão perdida,

em cada alma acha guarida

e novas cores, novos sonhos

e amores

surgirão

E em teus olhos eu encontro

o que procuro.

O esquecer,

a solidão.

Alexandre

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 04/07/2011
Reeditado em 04/10/2011
Código do texto: T3074642
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