Teus olhos
A demência que me invade a alma
não é coisa da razão, do pensamento.
Pois se fosse eu com toda a calma
já teria abreviado este sofrimento.
O morrer que antevejo de repente,
não é morte!
É apenas o ato de renascer
e renascer sempre.
E o amor que eu relembro na saudade,
não há maldades
é simplesmente a vontade de amar, todos os momentos.
Pois se o amor se faz presente
por mais que sofra, por mais que chore,
a alegria sempre
impera.
Pois melhor que a chegada
é o caminho de uma jornada
é ver querida,
a rosa plantada na terra sem vida,
nascer,
e renascer a cada poesia
E a voz que ecoa tão perdida,
em cada alma acha guarida
e novas cores, novos sonhos
e amores
surgirão
E em teus olhos eu encontro
o que procuro.
O esquecer,
a solidão.
Alexandre