O sábio e o Viajante. Indagações sobre o amor.
Certo dia, sentado em uma praça,
Um velho sábio,
Começou a declamar,
Tudo o que aprenderá sobre amar.
Todos que passavam pela praça,
Do sábio começaram a zombar.
E o sábio então começa a indaga: O que é crença?
Um jovem viajante tenta se arriscar,
Crença é feito uma doce maça,
Só sentimos seu paladar,
Quando sabemos que ela irá nos alimentar.
Então o sábio responde:
Tolo Viajante.
Vejo que não aprendeste nada com tuas ações.
A crença é feito o amor.
Ambos encontram-se incutidas em você,
Mas simplesmente por que não sente,
Acredita que ela não se faz presente.
Então, com muita ironia,
O viajante pergunta ao sábio.
Então, mestre, nos diga o que é o amor.
O amor, pobre viajante,
É feito adolescente:
Tudo quer,
Tudo crer,
Tudo sente.
Não é coerente,
Mas, sim imprudente.
Não vê limites.
Não têm barreiras.
Ah o amor,
E tão cheio de certezas,
Não comete erros,
Transborda sutilezas,
Arrisca-se sem medos.
Então, o amor é leviano?
Indagou o viajante,
Ao mestre sábio.
Então ele responde,
Como se d’ mundo soubesse tudo.
O amor, caro viajante é o menino adolescente,
Em nós adormecido,
Que se encontra sempre reprimido,
Por conceitos pertinentes,
De nossa alma descrente.
Autora: Patricia N. do Couto