Caminhos

De tanto que na terra andei,

Nos meus pés caminho ficou!

Não me calo diante da dor,

Do calo que em meus pés brotou!

Das plantas que aprendi plantar,

Vingou a vontade de amar...

O mar fica longe de mim!

Dizem que é logo ali...

Este ali está longe demais,

Mas eu vou, só pra sentir!

A palma que acariciou minha mão,

Me fez ficar na calma que me encontro agora!

Não tocaste minha alma

Em vão, vou procurar onde

Plantei minha rosa...

Arado, batido chão,

Onde piso feliz, aflora...

Foi como repartir o pão,

Esta cumplicidade que me renova!

Renova esta paixão, como rosa

Que desabrocha, se isto se tornar amor,

Não deixarei de ti, minha linda rosa!

Publicado no Recanto das Letras em 22/04/2009

Pergentino Júnior
Enviado por Pergentino Júnior em 03/07/2011
Reeditado em 03/07/2011
Código do texto: T3073070
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