AMOR!
Que vida maluca que me encontro
Vendo os dias e noites se esvaindo por minha respiração viciada
Que sentimentos me passam na alma que não me encontro
Que não me dou o direito de viver
Viver como um dia já fui
Feliz
Eu, meu eu se esvaindo pela escuridão que o tempo deixou em minha alma
Que ser sou eu que não me reconheço
Quem esta agora em meu corpo que não tem nome
Não tem luz
Esse ser que acorda todo dia em mim
O que fez a vida com essa alma tão livre ao ponto de torná-la prisioneira de um passado que somente lhe trouxe o breu
Que vida esse ser que hoje habita meu interior e me possui de forma escura tornando a visão de um amanhecer em apenas um ato e não mais um espetáculo
Quem é tu que tomou minha alma e tem sugado todas as energias que ainda me restam
Tudo culpa tua
Ser desprezível que ainda esse corpo ama
Que essa alma ainda deseja
Nada sei de ti
Mas esse ser ainda tenta buscar uma conexão desse deslize
Um deslize que somente consigo chamar de amor.