Amei-te tanto que já não sei o quanto
Dei-te do meu pouco o tudo
Do riso até o pranto.
Eram só encantos os meus sonhos tolos
E minha alegria era tua chegada
E mais nada preenchia os cantos da casa
Tua risada feito um hino ecoava
Como se fora catedral o tão pequeno cômodo
Que nos foi palácio e eu fui rainha
E me fiz escrava.
Amei-te tanto e parece-me ter sido há tanto
Esse amor que hoje é atroz tormento
E não me seca o pranto
E me seca a boca com a amargura de imatura fruta
Que prende na garganta
O amargor Do que foi doçura
Hoje na lembrança é só desencanto.
Amei-te tanto em chama viva, em brasa
E apesar da mágoa que cruel me fere
Há uma faísca que ainda queima a pele
E que espera atenta, que tu ainda regresses .
Cristhina Rangel.
Dei-te do meu pouco o tudo
Do riso até o pranto.
Eram só encantos os meus sonhos tolos
E minha alegria era tua chegada
E mais nada preenchia os cantos da casa
Tua risada feito um hino ecoava
Como se fora catedral o tão pequeno cômodo
Que nos foi palácio e eu fui rainha
E me fiz escrava.
Amei-te tanto e parece-me ter sido há tanto
Esse amor que hoje é atroz tormento
E não me seca o pranto
E me seca a boca com a amargura de imatura fruta
Que prende na garganta
O amargor Do que foi doçura
Hoje na lembrança é só desencanto.
Amei-te tanto em chama viva, em brasa
E apesar da mágoa que cruel me fere
Há uma faísca que ainda queima a pele
E que espera atenta, que tu ainda regresses .
Cristhina Rangel.