Chuva de Inverno

Na noite passada, quando adormeci começou a chover

Ouvia nas telhas velhas o ruido dos pingos

Pingos de uma chuva de inverno

Chuva fria, fina, constante

Hoje pela manhã acordei e já não chovia mais

Onde estariam aqueles pingos prateados

Pingos de uma chuva de inverno

Chuva fria, fina, constante

Quando te vi pela primeira vez senti um gelo na barriga

Olhava seus olhos, seus cabelos, seu sorriso

Uma beleza incontestável e constante

A mais linda que eu já tinha visto e amado

A chuva da noite passada me fez lembrar de você

O ruído dos pingos eram evidentes como as batidas do seu coração

Pingos de amor, amor constante, infinitamente bom

Mas que, como a chuva de inverno, se foi ao amanhecer

Paulo Farias
Enviado por Paulo Farias em 01/07/2011
Código do texto: T3069794
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.