NOS OLHOS DE ALCÂNTARA – MARANHÃO

Amor, aguardo a tua chegada,
No alvorecer e com blandícia,
A tua presença será uma morada,
No meu coração com meiguice.

Que fica do outro lado,
Lá na baia de São Marcos,
Entre a Ilha do Amor,
Verás que Alcântara é um continente.

No espelho da riqueza colonial,
Surge o horizonte de Alcântara,
Logo, estaremos no tempo remoto,
Na morada dos Tupinambás,
Realizando amor numa arte-final.

Dos sobradões com fachadas de azulejos,
Nos beirais das ruínas da velha Alcântara,
Maior retrato do Estado do Maranhão,
É Alcântara, base Aeroespacial.

Entregar-lhe-ei todos os sentimentos,
Receber-te-ei com muito stile,
Com perfume das rosas vermelhas,
Espalhadas nas três praças do amor.

Alcântara! Alcântara! Alcântara!
Eis a tua cidade-monumento,
Pertinaz em lutas e glórias,
Alcântara berço aeroespacial,
Do passado, presente e futuro.

Amor, aguardo a tua chegada,
Juntos, iremos à praia da Baronesa,
Fortalecendo os laços das afeições,
Beijos e abraços que impulsionam,
O sentimento terno e estimável.

Quando a maré for embora,
Atravessaremos a praia da Itatinga,
Nos cobertores verdes dos mangues,
Perdidos na imensidão do prazer.

Verás que Alcântara é um continente.
Centenária cidade do mar,
Histórico celeiro do Maranhão,
É tudo o que posso te ofertar.

Na península separada do continente,
Isolado do resto do mundo,
É aqui o monumento nacional
Na mesorregião nortista,
Onde faremos um heart emocional.

Alcântara! Alcântara! Alcântara!
Mergulhada na microrregião do litoral,
Ocidental do meu grande Maranhão,
Terei una muchacha con emoción.

Amor, aguardo a tua chegada!
No Centro de Lançamento de Foguetes,
Nos limites da Amazônia legal,
Prometo nas luzes dos teus olhos,
Tudo, tudo será entre nós um festival.

Mostrar-lhe-ei todos os recursos naturais,
A riqueza da biodiversidade encantadora,
A Casa de Cultura Aeroespacial.

Amor, aguardo a tua chegada!
Na centenária cidade do mar,
Vens à Ilha do Livramento,
Do Cajual e das Pacas.

Vens navegar na linha do equador,
Olhar a natureza e as naves pilotadas,
Abrindo as janelas do Brasil e do mundo,
É tudo o que posso te oferecer.

Se olhares o céu de Alcântara,
Verás uma imensidão azul,
Colorindo e revestindo as tuas pupilas,
Do meu cupido, será amor sem fim.

Alcântara do Divino Espírito Santo,
No toque das mulheres caixeiras,
Saindo no domingo de Pentecostes,
Elevando o grande Mastro do Divino,
Abençoado por Deus, é Alcântara.

Vens apreciar a festa do Divino,
Na andança festiva dos alcantarenses,
Levando nos ombros o Mastro Divino,
Ao som das cantigas e da banda musical.

Vens apreciar a festa do Divino,
Atrelada nos intensos fogueteiros,
Fixando no ápice do tronco,
A grande bandeira do Divino.

Verás no belo amanhecer de Alcântara,
Na bela Quinta da Ascensão,
A grande alvorada das caixeiras,
Diante do mastro e mestre-sala,
Agitam a bandeira do Divino,
Orquestra embala a festa,
Até à casa do Imperador.

Vem meu amor, não demore!
Assistir uma missa em Alcântara,
Verás o coroamento do Imperador,
E a pomba branca voando nos céus,
Triunfo marcante e o lenço da paz,
Deste inolvidável e feliz cortejo.

É por isso que aguardo a tua chegada,
Mostrando-te toda a cidade secular,
Somente assim, não haverá empecilho,
E desta forma, eu vou sempre te amar.

D.R.A

ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 01/12/2006
Código do texto: T306898
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