A ÚLTIMA GOTA DE ORVALHO

O raio do sol não tem alicerce

Como o sonho não tem autor

Para amar não se cria senha

Nem representa como ator

O real se junta a ficção

O romance vira ação

Nas mãos de um diretor.

A rosa nascida do orvalho

Caminha sozinho entre flores

Construindo castelo de sonho

E monumentos dos amores

Que aguaram o solo do coração

Plantando a sabor da emoção

De nunca mais sentir dores.

A chuva não tem inicio e nem fim

É a filha predileta da natureza

Balançando o berço da verdade

Protegendo a arca da nobreza

Descendo pelo rio da canção

Cuja letra fala da criação

Nascida de Deus toda a beleza.

Antonio dos Anjos
Enviado por Antonio dos Anjos em 30/06/2011
Código do texto: T3067660
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