A menina e a rosa (quando escrevo)




Sei que não sou pertinente quando escrevo...
Que guardo palavras em pequenos segredos,
Temendo que a felicidade possa ir depressa embora.
E o que escrevo não depende de beleza, por ser aquele instante mágico,
Em que a perfeição fala à clareza dos versos de outrora.

Sei.
Sei descrever sem qualquer léxico!
Sei de fato que, posso ser eu mesmo, se você fizer parte do conceito.
Sei que o amor não tem compromisso certo e vive sem nexo!
E que ninguém o entende direito...

Sei que quando acordo, sinto seu cheiro antecipando a manhã...!
Como um café quente exalando palavras a procura de encanto...!
Ensaiando o beijo com sabor dos lábios seus e,
Misturando coisas tolas, só para dizer o quanto te amo.

Sei que é assim que a minha vida faz sentido!
Completando em pensamento cada detalhe que antes havia esquecido...
Sei que não sou pertinente ao descobrir nos seus olhos e na luz que vem surgindo:a beleza, o gosto e o gozo das flores que vão se abrindo...


De Carmem Teresa Elias e De Magela


(Imagem obtida no Google com o tema: a menina e a rosa)


A você que pega o texto e suaviza. Acrescentando esta pitada lírica.
E quando conto um segredo simplifica, tornando-o mais terreno e compreensível. 
O  segredo se faz abstrato, sem os excessos. É como sentir a dor da criação sem mensurar os caminhos.
DE MAGELA POESIAS AO ACASO
Enviado por DE MAGELA POESIAS AO ACASO em 30/06/2011
Código do texto: T3067179
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