Sublime Amor
Toda vez...
Toda vez que vejo,
Sinto, suspiro, desejo,
Toda vez que percebo,
Estar sentindo algo acelerado aqui dentro,
Compreendo que o ontem não é igual ao agora,
E a cada dia percebo que os olhos daqui de dentro,
Vingam mais, percebem mais,
Entendem mais,
Vêem coisas indiferentes,
Que arrepiam com nosso consciente,
Que nos amolece,
Que nos enriquece,
Mas ao mesmo tempo, mata sem matar,
Destrói construções, desmorona mundos,
Mas cria uma amostra de como é doido amar,
Algo que nem Deus consegue explicar,
Que suspiros, desejos, visões e nem mesmo...
A palavra amor,
Se desvendam num simples suspirar,
Num simples olhar,
Que pulsa firmemente aqui dentro,
Que treme as pernas, a pele gela, o estomago revira;
Amor? Sublime amor.