NADA
Nada
Não sou nada
Não quero ser nada
Só desejo ser amada.
Coisa séria de se ter,
Uma coisa de doer.
Um golpe de sorte!
Uma pancada de morte.
Um machado sem corte,
Um amor sem suporte.
Uma promessa de santo,
Um caso de quebranto.
Mulher de sangue quente,
Jogada numa corrente.
Não mais existe macho
Neste mundo inexato?
Márcia Rocha
28/06/2011