NÃO SÃO QUAISQUER DIAS/NOITES

Há luz, pois é dia,

Mas o teu aconchego

Me faz não querer levantar.

Há o silencio,

Mas a música continua a tocar,

É seu jeito de passar o dia.

Há taças de vinho no chão.

Celebramos mais um encontro.

Raro, entremeado por dias,

Esperados cada minuto

E diminuídos pelos contatos on line.

Cada corpo se aqueceu no outro

E cada toque um gesto de amor

Paixão e saudades.

As meninas, suas cachorras

Já me conhecem,

Sabem o quanto te faço feliz.

Me reconhecem como parte de ti.

Temos um mundo secreto e silencioso

Mas tão bom de ser vivido

Pois nele há um afeto não dito

Um querer camuflado

Um vinho sempre guardado

Um esperar a próxima visita

Com o amor que não ousa dizer que ama

Mas que traz uma diferença no olhar

Uma doçura não imaginada.

Se revela nas palavras noturnas

Escritas um para o outro

Através dos fios invisíveis

Que ambos conectam

Na espera do amor distante,

Que se realiza nas noites frias da serra

Com o ardor de corpos ardentes

Por que “haja o que houver,

eu estou aqui,

haja o que houver

espero por ti”

Uma doce paixão com um nick,

Uma Paixão Momentânea.

Irene Freitas

28/06/2011

irenefreitas
Enviado por irenefreitas em 28/06/2011
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