Seu amor, meu Amor...

Seu amor embruteceu minha poesia
Minhas vísceras, corroeu
Doeu minha letra na margem esquecida
Minha palavra em vão dita

Seu amor enfureceu minha mente
E semente de amor não resta
E nada que perfume o papel
Nem favo de mel, nem lavanda
Adoça minha tristeza

Seu amor revirou minha sorte
Ulcerou o meu peito
Num desfecho imperfeito
Minha rima desfez

O bem que te quis
Ao ver-te feliz... me entristece
Maldade de que não se esquece
A minha razão...

E briga co’alma
Que quer dar-te o perdão.
Mas silenciosa fica,
Esperando os golpes
Das tuas novas mentiras.

Cristhina Rangel.

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 27/06/2011
Reeditado em 27/06/2011
Código do texto: T3060525
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