Tempo infinito

O tempo urge nas veredas,

Afogando o vento malicioso,

As arvores bailarinas,

O vinho velho dos poemas

Sem rio... sorriso salitro nos areais,

Com braços alados trançados nas águas.

Nas sarjetas, silhuetas nas janelas dos olhos

Com ecos nas paredes amigas da insônia

Fagulhas no mar de auroras turvas,

Letras afogadas de duvidas,

Escorrendo sem vida

Inundando o infinito nu