A ROSA QUE NÃO PLANTEI
Precisava de um vaso,
com flores enfeitado,
objeto de decoração:
na verdade,
colorir um espaço
e espantar a solidão.
Busquei margaridas
e petúnias charmosas;
tão etéreas …
desisti da idéia.
Meu desejo:
perpetuar nossa história,
apesar da inglória.
muitas vezes como a flor
o amor perde a cor,
desbota na vida e
na memória.
Optei pelas rosas.
Sim, artificiais!
Vermelhas tal o carmim
com que machei teus lábios.
Estas ficarão no vaso,
por tempo indeterminado,
enquanto soluçar meu coração.
Rogoldoni
26 06 2011
Publicado na Antologia Poemas à Flor da Pele, volume 4
Editora Somar, Porto Alegre
Evangraf, Porto Alegre, 2011
página 359
Precisava de um vaso,
com flores enfeitado,
objeto de decoração:
na verdade,
colorir um espaço
e espantar a solidão.
Busquei margaridas
e petúnias charmosas;
tão etéreas …
desisti da idéia.
Meu desejo:
perpetuar nossa história,
apesar da inglória.
muitas vezes como a flor
o amor perde a cor,
desbota na vida e
na memória.
Optei pelas rosas.
Sim, artificiais!
Vermelhas tal o carmim
com que machei teus lábios.
Estas ficarão no vaso,
por tempo indeterminado,
enquanto soluçar meu coração.
Rogoldoni
26 06 2011
Publicado na Antologia Poemas à Flor da Pele, volume 4
Editora Somar, Porto Alegre
Evangraf, Porto Alegre, 2011
página 359