A dualidade entre o coração e a razão
O coração diz que sim...
Mas a intrépida razão diz que não,
Fico sem saber,
Qual caminho devo seguir.
Se sigo as fantasias do coração,
Mergulhando no abismo da paixão.
Saciando a voraz sede de prazer.
Me afogando nos seus doces beijos,
E carinhosos abraços.
Ou obedeço à fria razão,
Que me empurra ferozmente,
Para o canto sombrio da solidão,
Deixando-me acuado e sem vida.
Remoendo saudosas recordações e lembranças.
Essa dualidade entre razão e coração,
Corta profundamente a alma,
O sentimento sangra lentamente,
Esvaecendo-se aos poucos.
E esta dura e difícil decisão,
Divide os pensamentos,
Aflige o coração,
Fazendo-me perder o pouco que resta da razão.