Perigosamente, o amor...
(...) tua voz se repete
no eco e faz-me sonhar;
assanha os meus sentidos
na doce visão que é
pensar-te e amar-te
do jeito que não me engana
nem se engana...
amor faz transbordar na
sensibilidade de sentir-me
no inconfesso querer,
e, os opostos se atraem
ou os iguais demais em
questão de amar...
veneno letal ou quase,
sabemos nós, a extrema
doçura que é viver dentro
do outro perigosamente.
Marisa de Medeiros