Noite de Insônia

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Numa noite lúgubre de insônia,

Vejo-te desfilar, sem cerimônia

Em tuas vestes de cambraia e chita.

Minha silhueta oscula teu vulto

E bebe da ternura que o amor te dá,

Jogo-te flores colhidas em meu pomar

E de teu anseio em amar-me desfruto.

Banho com alfazema teu faceiro semblante

E absorvo o néctar do teu colo amante

Aspirando a desejos estonteantes de jasmim...

Meu coração palpita pelas estrelas do teu ventre

E em teu seio depositar o frenesi que meu corpo sente

Nesta noite lúgubre de insônia que parece não ter fim!

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Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 24/06/2011
Código do texto: T3054967
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