As contas do amor
Dá-me as contas deste amor desfeito
Arranca os pesares do peito
Vem dançar ao som da saudade
Cantar a vida, a brevidade...
Por favor, não quero o troco
Se meu dou, me totalizo
Relata-me o medo oco
Que eu decido o indeciso
Dá-me as contas deste amor antigo
Que eu pago junto contigo
Os juros das juras, das culpas
Das vis loucuras, desculpas...
Peço já que deixes tudo
Escreve os versinhos mudos
Que um dia quiseste me dar
E que eu li no teu olhar
Dá-me as contas do amor possível
Porque eu creio no invisível
E não custa nada crer...
Dou-te as contas de um amor futuro
Já que eu sempre me aventuro
Mas não pago mais pra ver.