O amor e o medo...

Um coração emotivo, uma certeza no olhar...

Pairando leve, sensível, como as ondas calmas do mar;

De repente, o sol faz-se poente, o vento contínuo, quente...

E começa a esfriar como quem fica mais forte,

Um temporal a desaguar...

É assim um grande amor, quando o medo vem a dominar...

Domina o peito, a alma, e no que pode vir a se tornar?

Apenas um breve lamento, de um dia quase querer amar.

Para sempre um (a) querido (a) que sempre jurou gostar...

O medo devasta tudo, o sentimento, o amor,

O prazer de amar alguém e de sentir o seu ardor,

De cheirar a rosa, linda flor,

Sensível pétala!!!

A tristeza habita na mente de quem passou tal temporal

Como uma pesada nuvem de lamento de onde reside e como tal,

A vida que vai passando, o silêncio,

Da espera que em vão se travou,

A luta árdua e sincera para viver um grande amor

E tudo se torna ruína quando o vento separou

O fio da restante vida que no fim de tudo desaguou

É assim o amor que se torna medo no coração de quem nunca amou...

Paulo Poeta
Enviado por Paulo Poeta em 29/11/2006
Código do texto: T304713