A CHUVA DO AMOR

A chuva no telhado

Provoca estalos.

O amor em meu

Coração, estragos.

A chuva insiste e cai

Levando e escorrendo

Em vem e vai.

O coração se embebeda

De imperativo:

-o teu amor daí!

A chuva escorre.

O jardim se nutre.

O amor brincou

Com meu EU e tornou-se,

Do fígado de Prometeu,

O grande abutre

Dos deuses, enviado.

L.L. Bcena, 10/11/1999.

POEMA 174 – CADERNO: O DESABROCHAR DA VIDA.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 20/06/2011
Código do texto: T3046943
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