A CHUVA DO AMOR
A chuva no telhado
Provoca estalos.
O amor em meu
Coração, estragos.
A chuva insiste e cai
Levando e escorrendo
Em vem e vai.
O coração se embebeda
De imperativo:
-o teu amor daí!
A chuva escorre.
O jardim se nutre.
O amor brincou
Com meu EU e tornou-se,
Do fígado de Prometeu,
O grande abutre
Dos deuses, enviado.
L.L. Bcena, 10/11/1999.
POEMA 174 – CADERNO: O DESABROCHAR DA VIDA.