A árvore
Cresces, às vezes, cais
Em teu deserto devastado,
Em teu espaço castigado,
E se muito chover consegue
Brotar, trazendo esperança
Ao próprio Homem
Nas profundezas dos vales.
O meu ser, o que encontras
Em teu campo desertificado?
Restos de animais sobre a terra
O que vês é quase nada,
Chorosa e ressecada
Não encontraras ternura,
No deserto onde cais
O que na verdade guardo para ti
É um galho de rosa vermelha,
O amor mais verdadeiro do mundo.
Não tenhas medo de mim, não caias
Outra vez em tua animosidade
Balanças o meu verso que te veio salvar
E deixes que ele alce vôo pela porta da liberdade.
Ele voltará para tentar salvar-te
Sem que tu te vás à direção dele,
Porque foi transportado num momento difícil
E esse momento não encontrará defesa em meu coração.
Feliz tu me recebes
E bebes de minha boca os verso rotos
Não sou um político discursador
Que promete e nada faz,
Mas um brasileiro que traz a ti
O pão, a paz e amor no coração.
Dê-me ternura, dê-me o sorriso teu
E dê-me forças para ser maleável
Não deixes que te firam os troncos, seria em vão,
Não me deixes ferir porque te feriram também.