Carta de amor.
Estou escrevendo uma carta
Nesta folha de papel com uma simples palavra,
Em forma de poesia,
Pra recordar cenas de um grande amor,
Com uma garota, dona de tão lindo esplendor,
Que em um fim de tarde surgiu na minha vida.
Há quem diga que o amanhecer e o pôr do sol.
São iguais e quem viu o poente também viu o arrebol,
Mas quem diz isto se engana,
Tais momentos carregam uma magia,
Depende de onde se vê tanto o início quanto o fim do dia,
Também se está só ou com quem se ama.
Aquele foi o nosso primeiro momento juntos,
No fim de tarde os nossos olhares se fixaram por segundos,
Naquele momento o dia estava indo embora,
A brilhosa estrela dava lugar para beleza da lua,
E os dois foram testemunhos do amor que surgia ali, naquela rua.
A noite se foi e surgiu a aurora.
Tais momentos são como o tilintar de taças em uma comemoração,
Em apenas um segundo expressam grande emoção
Não importa a bebida,
Após o tilintar fica o sabor daquele instante.
No nascer ou poer também fica o sabor no coração dos amantes,
Expressa na beleza da vida.
Minha musa, minha amada Débora,
Adoro reviver cada minuto daquela época,
Minutos estes que se Renovam a cada dia, e
Quando fazem-me recordar o belo fim de tarde,
Que encontrei o amor que em minh’ alma invade, e
Que alegra a minha vida.
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Helder Moura, www.universodoacademico.com.br
Cacoal-RO, 18 de junho de 2011.