Trinta e um dias de amor (Dia Vinte e um)
“Dia Vinte e um”
Dia vinte e um
Novamente estou sem inspiração
Não tenho sentido algum
Não tenho nenhuma direção
Na neve que cai serena
Sobre minha cabeça nua
Renovo minha alma pequena
Que cresce ao passo da lua
Mal conheci o amor
E é tão real a veracidade
Eu lhe peço, por favor,
Não me deixe conhecer a saudade
A saudade é fria
Tal qual ventania no inverno
E se colocada na poesia
Se torna ardente, um fogo eterno
Sinto um frio incomum
Só o teu calor me aquece
Mal se foi o dia vinte e um,
O dia vinte e dois aparece