Trinta e um dias de amor (Dia Dezessete)

Décimo sétimo tom

Vinga em mim um amor sublime

Da minha alma emana um som

E mantém meu pulso firme

Minha voz se descompassa

A mentira se tornou verdade

E ainda que meu amor se refaça

A ilusão se não se torna realidade

Quem diria, eu?

Este simples reclamante sem jeito

Pudesse ter um amor meu

Pulsando dentro do meu peito

E nesta hora que sou prisioneiro

E amar é minha prisão

Me torno um exímio engenheiro

Dos sentimentos do coração

Me tornei estudioso do amor

E o amor deve ser escrito com ética

A felicidade é a base do amor

Pra simplesmente amar não existe técnica

Sigo sem destino certo

Num sentimento afoito

Não conheço o caminho ao certo

Melhor aguardar o dia dezoito

William Gonçalves
Enviado por William Gonçalves em 18/06/2011
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