Porque não há nada mais visível

Porque não há nada mais visível

do que a indiferente reta

A menor distância entre dois pontos

O caminho mais previsível

O amor pra unir estes pontos corações

Completa serei, dentro desses dois pontos

Dentro do encaixe perfeito dos teus braços

Ouvindo estrelas, sonhando acordada

A estrada que é sua, terá esta curva

Este pedaço de rua que faz toda a diferença

Esta estrada dá no teu olhar

Um olhar de muitas possibilidades

Vivenciando sensações pensantes antes

Antes da lua me deixar a ti ver

É a busca do teu olhar

Um olhar que me atrai depois

Depois de beber desta água,

lavar minha alma

e só a ti confessar vaidades

[Coração de Poeta 2, As mais belas poesia de amor, All Print 2010]