Quatro anos já se passaram
Desde a tua morte
E o que tenho para dizer:
A eternidade
Simplesmente existo
Quando um impulso de poesia
No suspiro do tempo
Transpira o aroma
Tão delicado da saudade...
Depois de transformar em orvalho
Cada lágrima sensível
Cada recordação sensitiva
De um amor incondicional
Percebo que a cada segundo
Existe uma pulsão ativa
O que costumamos chamar de vida
Onde o segredo
É sempre amar
Não importa se terá saída
E tampouco quão íngreme
Serão seus sais
Percorro o caminho
Na imensidão universal
Num lampejo de pensamento
Onde não há pressa
De chegar
Por que sua distância pode ser o infinito
Ou a milionésima centelha
De um quantum transcendental
E o que realmente importará
Será simplesmente o sentir
Da luz emanada
Pelos laços invisíveis
De teu lindo olhar
Cuja presença é o agora
Na realidade e com a imanência
De nosso sonhar
                    18/06/11
Foca
Enviado por Foca em 18/06/2011
Reeditado em 18/06/2011
Código do texto: T3042743
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