Poética Morte

Saudade que serena açoita e fere

Perfura a derme da alma

Como arpão

Ou adaga

Rasga a métrica

Finda a peosia

Destrói o lirismo...

Mas poesia não morre

Apenas escorre

Nos desvãos do ser

E se eterniza doce

Na mornidão acre

Da lágrima que desce

Que nem aquece

Mas ameniza

Do peito o querer

*PARA JUCIARA