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Amor imperial
No teu rosto
bebi tuas lágrimas.
Na tua concha
suguei o teu gozo.
Amei o que pude,
e o que não pude.
Entreguei-me total,
mas este amor imperial
exigiu-me longitude.
Fiz o que pude,
e o que não pude...
Longitude leste,
este amor que me veste,
estraçalha-me a alma.
Porém no fundo me acalma,
abranda e domina.
Este amor extermina
toda razão inconteste.
20.09.2004