Lá fora, o eclipse lunar...
Aqui, meu peito a rebentar!
Inspiração de mar...
...Alto!
Oxigenando o ar...
Cósmico alvo!
Holístico cupido,
Furtando-me o restinho de juízo!

Sou amor!
Tudo em mim é amor!
Ocupou-me!
Ocupação involuntária!
Exortou-me!
Exortação arbitrária...
Meu abraço,
Estende-se pelo espaço!

Amotinado!
Automotivado...
Com aquela insuportável leveza,
Pertencente aos que sabem que estão certos!
Que estão caminhando, absolutamente,
Incontestavelmente,
Reto!
Vitória humilhante da pureza!!!

Como tinha mesmo que ser!
Afinal, é, incontrolavelmente dourado,
Esse próximo amanhecer...
O fantástico elevado à condição de encantado!
Tudo ricocheteando em meu peito,
Com uma intensidade,
Capaz de validar qualquer justo pleito!
Um grau desconhecido de sensibilidade!

Não desnorteia,
Mas, serpenteia!
Não chega a alucinar.
Ao contrário, convoca a clamar!
A bradar!
A extravasar...
...De preferência em poesia...
Toda essa amorosa ardentia!




Esse texto é dedicado a todos que amam
Despudoradamente,
Incondicionalmente!



Beijo na alma de Welinton e Narley



Música indicada e obrigatória
Bituca ao vivo:
“Amor de Índio”

http://www.youtube.com/watch?v=DgOVwxB-L8Y

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 16/06/2011
Código do texto: T3037797