Eu não posso te querer mais do que posso
E eu não posso te esquecer como devo

Eu te posso vento sendo folha morta
Eu te posso rio sendo galho solto
Eu te posso fogo sendo árvore seca

Eu te posso eternidade sendo madrugada
Eu te posso delírio sendo eu o louco
Eu te posso tudo sendo apenas nada
Eu te posso tanto sendo eu tão pouco

Eu te posso mar sendo nau desgovernada
Eu te posso navegar não sendo um cais
Eu te posso esquecimento na coisa amada
Eu te posso amor até mesmo no jamais
Eu te posso ver com minha alma despedaçada
E te amar ainda tanto como não posso mais..
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 15/06/2011
Reeditado em 19/05/2021
Código do texto: T3037530
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