Essência do fim
Querida
Ha momentos de dor
Em nossa trilha da vida
Ha momentos, meu amor
Que nos não vemos saída
Nos caminhos do sol
As feridas sangrarão
E as tão frias manhas
São na boca solidão
Que a beleza imortal
Que na vida sucumbe
No acalanto mortal
Venenoso perfume
E no fogão a lenha
A labareda lambe a face turva
E este raio negro se embrenha
Nesta alma que se curva
E que um dia nesta vida
Chamou-te
Querida!