Olho

Olho que olho.

Teu olho que,

Às vezes, molho

Com tuas lágrimas.

Teu olho,

De toda a beleza,

Calabouço!

Calafrio, teu olhar de arrepio

Que mistura verdes azuis fios

De retina que enxerga só o que quer

E que nem enxerga se vermelho

De fúria de mulher.

E que cor é aquela

Quando te olho

E o sol invade tua íris?

Esse olho da alma

Que me lê,

Me enfurece,

Me acalma...

Paulo Fernando Pinheiro
Enviado por Paulo Fernando Pinheiro em 14/06/2011
Código do texto: T3034776
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