OITAVAS DUM ETERNO AMOR
Quando as horas se abrangem com a passagem das nuvens,
Eu vejo que os frutos não se desfizeram no cordão da vida,
E não me amordaçam as afeições que arcam sem miragens,
Da realidade abrolhada aos teus pés nada domará a partida,
Nem mesmo os bafos e chuvas aliviarão as minhas origens,
Entre o amor da união que se abarca entre nós com guarida,
Serão sempre os portões de todas as nossas briosas viagens,
E quando as horas cingirem o teu peito és a minha acolhida.
Quando as horas se abrangem com a passagem das nuvens,
Eu vejo que os frutos não se desfizeram no cordão da vida,
E não me amordaçam as afeições que arcam sem miragens,
Da realidade abrolhada aos teus pés nada domará a partida,
Nem mesmo os bafos e chuvas aliviarão as minhas origens,
Entre o amor da união que se abarca entre nós com guarida,
Serão sempre os portões de todas as nossas briosas viagens,
E quando as horas cingirem o teu peito és a minha acolhida.