Céus de Afrodite
Toda forma de amar
É prosaica, quando dada de alma!
É como pífaro,
Instigando por lábios e apelos pequenos
Um sussurro, um lugar ao luar,
Verbos erguendo lamúrias
Onipresentes no sabor da voz!
É ouvir o silêncio
Em sua plenitude única
Deixando que a pele fale, alimente,
Cubra de magia toda arte,
Toda parte da canção!
É como pingo de orvalho
Brotando dentre as pétalas vermelhas
Anunciadas sobre seda, escultura
Da poesia galante em gênesis,
Insana aos céus de Afrodite!
É trazer dos confins do âmago
O beijo guardado, molhado
Feito laguna melindrando
O seio sereno iluminado na paz,
Na lágrima transbordando amor!
Auber Fioravante Júnior
11/06/2011
`Porto Alegre - RS