SOLIDÃO
Não gosto da solidão,
Desprezo meu mundo calado,
Renego o silêncio tomando forma,
Tomando corpo e abraçando meus momentos.
Mesmo que o silêncio seja sábio,
Prefiro a ignorância das palavras,
Que seja um olhar de cumplicidade,
Para quebrar a inércia do vazio ardido.
Meus pensamentos ecoam no tempo,
Retornam e me cobram respostas quaisquer,
Trazendo todas as dúvidas martelando a estima,
Maltratando meu coração, que assim chora sozinho.
Prefiro vozes em burburinhos,
Quero o calor das presenças me atiçando,
Bem melhor o olhar de meu amor me amando,
Mesmo sem palavras afugenta o ermo, que dói tanto.
Queria ouvir tuas gargalhadas,
Passeando ao redor dos meus desejos,
Instigando minha libido, fazendo-me vivo,
Sem esse medo atroz do silêncio me atormentando.
Não quero a solidão,
Auguro uma só presença,
Que me socorra desse sossego exagerado,
Muito melhor seria a tua enlevada companhia.
Não gosto da solidão,
Desprezo meu mundo calado,
Renego o silêncio tomando forma,
Tomando corpo e abraçando meus momentos.
Mesmo que o silêncio seja sábio,
Prefiro a ignorância das palavras,
Que seja um olhar de cumplicidade,
Para quebrar a inércia do vazio ardido.
Meus pensamentos ecoam no tempo,
Retornam e me cobram respostas quaisquer,
Trazendo todas as dúvidas martelando a estima,
Maltratando meu coração, que assim chora sozinho.
Prefiro vozes em burburinhos,
Quero o calor das presenças me atiçando,
Bem melhor o olhar de meu amor me amando,
Mesmo sem palavras afugenta o ermo, que dói tanto.
Queria ouvir tuas gargalhadas,
Passeando ao redor dos meus desejos,
Instigando minha libido, fazendo-me vivo,
Sem esse medo atroz do silêncio me atormentando.
Não quero a solidão,
Auguro uma só presença,
Que me socorra desse sossego exagerado,
Muito melhor seria a tua enlevada companhia.