PONTO CERTEIRO...
Pronto!
Acabou...
Fui só um ponto
que findou.
Esperei o futuro
que em dois pontos
não chegou.
Nas vírgulas,
a incerteza.
Entre parênteses,
a surpresa.
Então as reticências
revelam negligências.
Abro aspas para a emoção
que percebe a conotação
do silente som.
O coração exclama,
se alastra qual chama
e, quer saber o porquê.
Não há tempo
para explicação.
Dissolvem-se os sonhos
em pontos de interrogação.
O que restou?
Um ponto final,
certeiro e fatal...
2006
Pronto!
Acabou...
Fui só um ponto
que findou.
Esperei o futuro
que em dois pontos
não chegou.
Nas vírgulas,
a incerteza.
Entre parênteses,
a surpresa.
Então as reticências
revelam negligências.
Abro aspas para a emoção
que percebe a conotação
do silente som.
O coração exclama,
se alastra qual chama
e, quer saber o porquê.
Não há tempo
para explicação.
Dissolvem-se os sonhos
em pontos de interrogação.
O que restou?
Um ponto final,
certeiro e fatal...
2006