VAGANTE...
Vago entre retas tortas,
pensamentos sem rumo,
inexatos, desconexos.
Indecisa,
passos sem rumo certo,
destino que passa
na estrada do nada.
Coração cego,
tateando no escuro
à procura de um som,
um simples eco
que ressoe em sons brandos,
estanque o pranto
e em tons coloridos
liberte a alma,
que anseia por um abrigo
para os sonhos perdidos,
emoções à deriva...
Preciso de um porto abrigo,
um suave canto
sem rituais de desencontros,
ombro amigo, fiel guarida
que caminhe comigo
restaurando a cor da vida.
2006
2006