AVÁ CANOEIRO
Sou descendente de um avá canoeiro,
sou jovem, sou forte, sou índio guerreiro,
estou saindo para ver a namorada Yakiri.
Tardinha, estou deixando a minha aldeia,
em minha canoa, viajo na noite de lua cheia,
quero chegar de manhazinha, na taba tupí.
Estou levando flexas e também o maracá,
enfrentarei as correntezas do rio marabá,
estarei passando pela região dos aimorés.
Mas estará iluminando meu caminho,Airumã,
seguindo me estará também a lua, minha irmã,
e levarei no coração, a benção dos pajés.
Espero não encontrar nenhum arami
pedirei que me proteja, a mãe Araci,
deixarei no rio para ela, uma bela flor.
Jamais tive medo de algum abaeté,
mas creio que sabem, que sou um bom abaré,
e estou indo, só para encontrar o amor.
Sou descendente de um avá canoeiro,
sou jovem, sou forte, sou índio guerreiro,
estou saindo para ver a namorada Yakiri.
Tardinha, estou deixando a minha aldeia,
em minha canoa, viajo na noite de lua cheia,
quero chegar de manhazinha, na taba tupí.
Estou levando flexas e também o maracá,
enfrentarei as correntezas do rio marabá,
estarei passando pela região dos aimorés.
Mas estará iluminando meu caminho,Airumã,
seguindo me estará também a lua, minha irmã,
e levarei no coração, a benção dos pajés.
Espero não encontrar nenhum arami
pedirei que me proteja, a mãe Araci,
deixarei no rio para ela, uma bela flor.
Jamais tive medo de algum abaeté,
mas creio que sabem, que sou um bom abaré,
e estou indo, só para encontrar o amor.