O Coração do poeta

Ah... A vida do poeta sonhador

É ser condenado a morrer de amor

E ele nem precisa as palavras buscar

Elas brotam sem se esforçar

E o coração do poeta será que bate?

Acho que apenas dói, arde...

Ele é tão frágil, parece de vidro

Eu disse vidro? Vidro partido...

Quem rouba o coração do poeta não é bandido

É um vitorioso...

Este coração não vive em abandono

O amor disse: - Eu sou seu dono!

Mais o amor é egoísta

Quer que o coração seja só dele

Não dando lugar para outras alegrias

São todas dispensáveis para ele

Essa é a vida do poeta sonhador

Condenado a morrer de amor

Em seu coração o amor fez ninho

E não deixou mais nenhum espacinho

DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 08/06/2011
Código do texto: T3022157
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