O Coração do poeta
Ah... A vida do poeta sonhador
É ser condenado a morrer de amor
E ele nem precisa as palavras buscar
Elas brotam sem se esforçar
E o coração do poeta será que bate?
Acho que apenas dói, arde...
Ele é tão frágil, parece de vidro
Eu disse vidro? Vidro partido...
Quem rouba o coração do poeta não é bandido
É um vitorioso...
Este coração não vive em abandono
O amor disse: - Eu sou seu dono!
Mais o amor é egoísta
Quer que o coração seja só dele
Não dando lugar para outras alegrias
São todas dispensáveis para ele
Essa é a vida do poeta sonhador
Condenado a morrer de amor
Em seu coração o amor fez ninho
E não deixou mais nenhum espacinho