Amore, até quando estaremos suplicando?

Senti palavras fortes, dizeres que pediam com os olhos...

Em minhas mãos eu podia fazer algo para atrair teu contentamento?

Quando acordei dum profundo sono, eu agarrei-a,

era um sonho perdido, um pesadelo indesejado,

eram canções na brisa, melodias que entoavam cantigas

do velho mundo, de coisas antigas, de esnobes nobres

que nunca amaram tanto quanto suas palavras doces,

eram virtudes de uma moça bela, puxando para si um vendaval,

querendo ardentemente o calor intenso do sol,

ansiando por contos de fada, para os realizar,

e implorando de uma forma macia, que pedras eram quebradas,

nãos eram vitrificados, caídos ao chão, espatifados

como peças de porcelana no frio,

caco por caco, o coração desvelando seus temores,

o maior medo é não ser querido,

fazer algo que não seja honroso,

e, com consciência tranquila, pede com entonação

dos que sabem dos néctares e das brumas da praia...

vendo ondas das marés, das coisas noturnas e das saudades,

que um dia, as esperanças acendem como chama na escuridão...

clareando infinitos, visão turva e translúcida,

enxergando o amor na mais fechada e gélida manhã solar.

Amore, entrelace mãos, sinta alguma coisa no meu coração

que palpita, e me sugere viver de amor, de felicidade e saudade,

mesmo que esteja te vendo todo dia...

um dia talvez...

Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 08/06/2011
Código do texto: T3021842
Classificação de conteúdo: seguro