Nossas Verdades
Quando minha boca sedenta
Buscar a sua
E nua morder o nácar dos seus lábios
Já eu todo serei seu
Quando minhas mãos em desvelo
Despertar o sossego
Do seu corpo tão mimoso
Já não serei eu
Quando meus olhos tão cúmplices
Olharem os seus
E com prazer despir sua vergonha
Já então saberei tudo
Quando meu falar tão mudo
Calar sua voz
E com a maciez de uma caricia te dominar
Já então serás minha