O Clarim da Paz
Ouça o chamamento do clarim da paz.
Já era tempo deste vibramento assaz.
É o amor se confundindo com o ódio.
Quanto sangue inocentando o pódio.
Está difícil de melhorar o mundo
Cujo caos se cria em segundos.
Há muito, quando o poeta
Ainda não era o atleta
Fora um ser inocente.
Jamais sabia da grande
Porcaria que iria à frente.
Rodeado de tantos indigentes
Faz esforço para estar contente.
Com a sua arma de cortês poesia;
No afã de transmitir a paz e a alegria,
Como o ar, luta para estar transparente.
Honesta gente inocente, porém, encarcerada.
Ensimesmada em si a olhar o banditismo liberto.
Eis a receita de um mundo que ainda não deu certo.
Só o amor pode quebrar o grilhão desta vida malfadada.
Somente o amor liberta para a paz.