Minha Sina

Vagar pelo relevo e curvas

Dessa terra abstrusa, o corpo teu

Escravo de minh'alma petulante e turva

Peregrino sem norte, nem guia

Que se encontrou quando se perdeu

E ainda se perde na tua gamia.

Cultivar guerra em meu peito demente,

Por declarar a todas as mulheres, um amor diminuto

Já que só a ti me dou por completo

Ato que, quisera eu, fosse por todo mútuo.

Escrever em versos modestos

Palavras que pela distância não se pronunciam,

Ou que pela proximidade

Teus volumes, os meus lábios silenciam.

Enfim, assim se faz minha sina

De ser presa, porém predador

Ser poeta, embora humano

De me escravisar ao ser teu senhor

De me odiar, enquanto te amo.

Pelo meu digníssimo poeta e amigo >>Conrado Ribeiro<<

Jessik Andrade
Enviado por Jessik Andrade em 06/06/2011
Código do texto: T3017405
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