O Cravo e seus Espinhos
De todos os cravo que me feriram
Grandes foram as dores
Mui... foram as lágrimas!
De todos os cravos que me fizeram sorri
Mui... foram os poucos tempos
Grandes foram os pequenos momentos!
De todos os cravos que conheci
Há um que jamais tirarei o espinho
Que ficou cravado no meu peito
Hoje faz parte da minha vida
Mesmo na distancia que nos separa
E até mesmo no tempo que nos envelhece.
Através deste espinho cravado
Cultivo a esperança de um dia
Dormir... E, acordar do seu lado (...)
Um cravo tão sem igual
Cheio de juventude e beleza
Eloqüente – em toda sua pureza.
Este cravo – como eu era criança
Hoje é minha lembrança
Nas páginas dessa minha andança.