O NAVIO PIRATA E A ÁGUA DO MAR
Quero que sejas a bandeira,
do meu glorioso navio pirata,
apesar de todo talhado em madeira
o seu mastro é rigido igual prata.
As amarras são feitas de couro
as velas, corte do melhor pano
em busca de alegria como tesouro
por mares e ondas velejando vamos.
O vento sopra em teu rosto,
as ondas lambem teu casco,
o vai-e-vem dá tanto gosto,
é admirável seu balançado.
A água sobe e lava o convés,
inunda tudo, água por todo lado,
o timão dita o controle, olé!
brilha teu corpo todo molhado.
E quando passa a tempestade,
navio e água deslizam realizados,
descançam antes da nova viagem,
um no outro, eternamente, encostados.