O NAVIO PIRATA E A ÁGUA DO MAR

Quero que sejas a bandeira,

do meu glorioso navio pirata,

apesar de todo talhado em madeira

o seu mastro é rigido igual prata.

As amarras são feitas de couro

as velas, corte do melhor pano

em busca de alegria como tesouro

por mares e ondas velejando vamos.

O vento sopra em teu rosto,

as ondas lambem teu casco,

o vai-e-vem dá tanto gosto,

é admirável seu balançado.

A água sobe e lava o convés,

inunda tudo, água por todo lado,

o timão dita o controle, olé!

brilha teu corpo todo molhado.

E quando passa a tempestade,

navio e água deslizam realizados,

descançam antes da nova viagem,

um no outro, eternamente, encostados.

Walmont di Castro
Enviado por Walmont di Castro em 05/06/2011
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