Desde a tua morte
Encontro-me perdida
Já não sei onde estas?
Às vezes me confundo
E penso que és
Minha própria vida
Pelo desejo intenso
Pelo brilho nos olhos
Por universos
Infindáveis de valores
Às vezes te vejo
Na copa das árvores
Em suas energias
Silentes em cor
Ou até mesmo
Naquela mimosa flor
Em veludo brilhante
Em nosso jardim...
Mas suspeito
Ser absolutamente
Em todos os momentos
Que transcendo a voz
Eloqüente dos tempos
Enlevo sublime do pensamento
Nascente eterna
De nosso amor
ACCO