A TUA AUSÊNCIA
Eu desconverso
Escondo e disfarço
Mas me sucumbo
Ao desmedido brilho
Dos olhos seus
A tua ausência
Entristece e emudece minh´alma
No recolhimento da noite,
Meu pranto brota
E vai queixar-se à lua.
Depois se converte numa pétala de orvalho,
Que tamborila, suave,
Por sobre a tez
Da terna manhã seguinte.