Poesia que foi deixada de lado
Eu fiz mal para ela,
Enquanto gostava de mim,
Não fui bom... bem provavelmente, não...
Mesmo sabendo do seu amor... tão bela...
Com certeza eu a queria por perto,
Seus beijos apreciados e doces...
Certamente a desejava ali comigo,
Com sua ternura tão amável...
Lutou muito para ficar com este rapaz,
Fez o possível e o impossível...
Mas fui duro com o sentimento dela,
E, mesmo sorrindo, eu dizia “não”...
Eu não sabia que a amava,
Era um amor intenso e forte, íngreme por completo...
Mas eu não sou muito bom com estas coisas...
Desprezo o meu próprio coração...
Isso é fonte de dor... motivo de lágrimas...
Quando passa o tempo... e ele não falha...
Talvez ela pense em mim... quem sabe...
mesmo perto ou longe do coração...
Não sei o quanto chorou,
se fica triste por ser eu um poeta
e daqueles que de vez é quando é pessimista...
natural de quem escreve isto...
apesar das alegrias, sabe bem das melancolias...
Por eu ser imaturo, talvez algumas vezes...
Hoje, depois de tantos pesares,
Ela se emociona com outras coisas,
Talvez sonhe alto, sonhe com um amor perfeito,
O qual não pude dar, nem nunca dizer,
que não soube fazê-la feliz anteriormente...
Ela guardou as coisas que escrevi,
Como se fossem tesouros,
Ela ajuntou tudo, e disse:
Te amo! Te amo!
E eu sorrindo, dizia, que talvez algum dia,
Eu reconhecesse seu amor,
Talvez lutasse, mas não tenho forças,
Quem me dera ser aquele que te pertencia,
O que buscou por seus beijos de amante apaixonada,
Porque todo casal, é amante,
Seja namorado ou chegando a ser...
E eu nunca admiti estar olhando pra você...
Ainda que alguns desejassem que eu assumisse o cortejo...
Eu fui ingrato, fui tolo,
E sei como seria feliz com aquela, que se encantou por
tão pouca coisa, pois o que eu disse de tão romântico???